segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Fiv - Falha na implantação


Imagem: Google Imagens

Boom diaa!! Que correria que a gente arruma no dia-a-dia, né! Nem deu tempo de vir contar aqui a minha experiência com o preparo do endométrio e com a primeira transferência. Bom, em junho eu viajei para os Estados Unidos, então o dr. Ricardo preferiu pular esse ciclo, porque eu viajei menstruada e o preparo do endométrio começa no terceiro dia do ciclo e eu não estava no Brasil. Enfim! Adiamos um ciclo! O próximo ciclo em junho foi adiado também! O preparo natural do endométrio não estava rolando! Meu ovário policístico estava atrapalhando tudo! Produzindo hormônios que não era legais! Bom, em julho eu tomei uma injeção de um medicamento chamado Leuroprorrelina, que é um hormônio muito usado pelos médicos para o bloqueio dos ovários, ou seja, a mulher para de ovular por um período após utilização dele. Ovário devidamente bloqueado eu comecei a tomar Estradiol! 
14 de agosto foi o dia da minha tão sonhada primeira transferência dos embriões. Mas para a minha surpresa, quando cheguei na clínica já recebi a notícia de que após o descongelamento eles não haviam se desenvolvido muito bem, ou seja, não eram de tão boa qualidade assim. Bem, já estava ali, só restava transferir e rezar para que desse certo. Dois dias antes eu comecei a colocar via vaginal o Utrogestan, que é progesterona. Esse hormônio é ruim demais da conta! A gente fica com dor de cabeça, enjoado, parecendo que está grávida já! Ele  é indicado para usar até os 03 meses de gravidez, quando a placenta já dá conta de produzir a progesterona sozinha. Quatro dia depois da transferência eu tive um pequeno sangramento cor de rosa. Mandei pro meu médico e ele me pediu pra ficar em casa, de repouso e aumentar a dose do Utrogestan. No sexto dia o tal do sangramento veio de novo. São 12 dias da transferência até o exame Beta HCG. Fiz a transferência em uma véspera de feriado, viajei para Alfenas para a casa de alguns parentes, trabalhei na segunda-feira e depois trabalhei de casa, quietinha! No dia 25 de agosto era o dia do Beta, porém era domingo! Então eu, curiosa que só, fiz um exame de urina: negativo! Pensa na decepção. Mas depois eu vi que foi bom ter feito o de urina, porque eu me preparei pro negativo no beta na segunda-feira. Às 13 horas de segunda eu peguei o resultado do Beta e realmente deu negativo. Por algum motivo tive falha na implantação dos embriões. Mandei o resultado pro meu médico, que ficou super chateado por mim. Fiquei bem triste nas primeiras semanas! Poxa, que coisa chata! Mas me reergui, fiz alguns exames que achava que seriam importantes pro diagnóstico dessa falha na implantação e voltei no meu médico.
Quando cheguei lá com o exame antimulleriano nas mãos atestando que não tenho baixa reserva ovariana o médico me disse que eu tive uma péssima resposta ao estímulo da ovulação. E que os meus óvulos colhidos, apenas 02, não eram de boa qualidade. O procedimento vai ser o seguinte agora: emagrecer e tomar todos os dias um suplemento de Coenzima Q10, que segundo estudos melhoram a qualidade dos óvulos quando tomado por pelo menos 03 meses. Em dezembro eu tô de volta à clínica para a minha segunda tentativa! O bom é que agora temos uma certa experiência em relação à preparação do endométrio, acho que isso pode acelerar o processo! Vamos ver no que vai dar! Uma coisa eu posso dizer: não vou desistir até ter o meu bebê no meu colo!! Beijos!! Vou contando tudo pra vocês por aqui! Inclusive vou indicar o dr. Marcelo Denaro, médico especialista na dieta Low Carb que está me acompanhando agora por indicação do próprio dr. Ricardo Leão!

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Passos da Ferilização In Vitro


Imagem: Google Imagens

Booom diiaaa!! Passei por aqui para tentar explicar o passo a passo da Fertilização In Vitro para que vocês possam entender o caminho para chegar até a tão sonhada gravidez. Em paralelo vou contando a minha experiência pessoal. Bom, para começar, nunca tive um exame de gravidez positivo, ou seja, nunca engravidei na vida! Mesmo tendo relações sexuais sem proteção com meu marido, nós nunca conseguimos chegar ao estágio da fecundação. Depois de nove anos juntos, em novembro do ano passado decidimos fazer uma consulta com um especialista em reprodução. Devia ter algo errado com algum de nós dois, então chegou a hora de investigar. Fizemos diversos exames de sangue, meu marido fez um espermograma com morfologia de kruger e eu fiz um exame chamado histerossalpingografia, que serve para ver melhor como está a trompa. Já saí da primeira consulta com a receita de duas caixas do anticoncepcional Diane 35, por conta do ovário policístico, para tentar deixar ele pronto para começar a indução da ovulação.
 No nosso caso, os dois exames deram alterações. Os espermatozoides do meu marido tem problemas de forma e mobilidade e minha trompa filha única (tirei um ovário e uma trompa em 2009 por conta de um tumor) tem formato enovelado, ou seja, ela é enroladinha, o que não deixa o espermatozoide encontrar com o óvulo. Pronto, tínhamos a indicação para realizar a FIV. O primeiro passo quando se inicia o tratamento é observar se o ovário está apto para começar a indução da ovulação através de um ultrassom endovaginal. No meu caso tive que tomar mais dois meses de anticoncepcional para que os folículos diminuíssem. Depois dessa etapa comecei a tomar injeções de hormônios na barriga. Foi bem difícil, muita alteração de humor! Dores de cabeça, além de me sentir mais inchada. Depois de duas semanas os óvulos pareciam prontos para colhidos. Isso era numa sexta-feira, marquei a coleta dos óvulos para a segunda. No sábado tomei uma última injeção de hormônios às 22 horas. Passei bem mal com ela! Corpo ruim, sensação de mal estar. Foi péssimo, mas sobrevivi. Precisei fazer jejum do domingo para a segunda. Cheguei na clínica às 8h30 e o procedimento foi às 09. Fui sedada, portanto não vi nada! Mas tive muita dor de cabeça depois, por conta da sedação. Eram esperados 14 óvulos! Mas adivinha quantos eu tinha? 02! Mas como disse o Dr. Ricardo, eu só precisava de dois mesmo! Enfim, quando saí do procedimento chamaram meu marido lá fora e ele foi colher os espermatozoides. No mesmo dia meus óvulos foram fecundados e três dias depois congelados. 
Muitos médicos escolhem transferir os embriões a fresco, ou seja, no terceiro dia depois da captação dos óvulos e da fecundação. No meu caso o meu médico preferiu fazer isso no próximo ciclo, ou seja, no próximo mês. Como eu só tenho 02 embriões, não vou poder nem congelar embriões, não podemos perder a chance de preparar o endométrio para receber os embriões. Isso vai de médico para médico. Tenho certeza de que toda essa espera vai valer a pena! Só falta um passo para quem sabe obter meu tão sonhado positivo! Depois da implantação dos embriões é necessário aguardar cerca de 12 dias para fazer o exame de beta hcg.  Sigo me preparando para realizar este sonho! Bom, é isso! Qualquer dúvida podem me peguntar que eu sabendo, ajudo a esclarecer! Beijos!!!

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Fertilização In Vitro


Imagem: Google Imagens / Divulgação

Booom diiiaaa!! Nossa, quanto tempo sem postar no Blog! A correria do dia-a-dia está grande, mas o importante é que eu voltei! Meu objetivo agora é contar pra vocês como foi que eu decidi fazer a fertilização in vitro (FIV) para realizar o sonho de ser mãe. Vamos lá, criei este Blog com o intuito de postar a minha rotina de exercícios para emagrecer. Ser gorda nunca foi um problema para mim, mas para a minha saúde sim! Foram muitos anos de luta para tentar emagrecer sozinha até que percebi que precisava de ajuda médica. Em 2015 fiz uma cirurgia bariátrica, perdi bastante peso, mas nada da tão desejada gravidez chegar! A glicose normalizou, os exames estão todos bons, mas o tão sonhado bebezinho não veio. No final de 2018 eu e meu marido, impulsionados pela experiência positiva de uma amiga que tinha acabado de dar a luz às gêmeas Alice e Sophia, decidimos fazer uma consulta com o doutor Ricardo Leão, médico especialista em reprodução humana da clínica Santa Fértil, que fica localizada dentro do Hospital Santa Fé, em Belo Horizonte. 
Depois da primeira consulta e da realização de exames iniciais descobrimos que tanto meu marido, quanto eu temos problemas de fertilidade. Eu tenho o ovário enovelado, em formato de espiral, o que dificulta a liberação do óvulo para encontrar o espermatozoide e meu marido fez um espermograma e descobriu que os espermas dele tem problemas de mobilidade e de formato. Depois de chegarmos a aos diagnósticos, o Dr. Ricardo nos indicou a FIV. É bom lembrar que eu tenho 32 anos e meu marido 38. No dia seguinte da consulta eu voltei ao consultório e fiz um ultrassom. Eu já sabia que tinha ovários policísticos, o que também dificulta a gravidez, mas o problema foi que os cistos estavam em diferentes fases de crescimento, então saí de lá com a receita de dois meses de anticoncepcional para que os cistos diminuíssem e ficassem todos do mesmo tamanho para não atrapalhar quando fossemos estimular o crescimento dos óvulos. 
Enfim, voltei na clínica na última segunda-feira e apenas um cisto continua grande, depois de fazer um exame de sangue para medir os níveis hormonais, chegou a nossa hora de fazer a fertilização! Na segunda mesmo comecei a tomar injeções na barriga para estimular a produção dos óvulos. Agora é encarar uma bateria de exames que são exigidos pela Anvisa e tentar dobrar a ansiedade! Porque não vou negar, a ansiedade está enorme! As expectativas são grandes e temos que ter os pés no chão! Vou parar por aqui hoje! Mas no próximo post eu venho para contar o passo a passo da FIV e seus desdobramentos! 

Beijos minhas águias! Seguimos juntos no objetivo de fazer a família crescer! Ainda mais neste ano de 2019, no qual faço 10 anos junto com meu companheiro Izaias! Será que vem aí um presentão?!